quarta-feira, 12 de maio de 2010

Balanço da razão

Tudo acontece por um motivo, uma razão que pode não ser tão aparente.
As razões se confundem com os sentimentos.
Não vejo razão em tudo. A emoção se mantém a minha frente, meio intocável.
Eu vejo razão em muitas coisas, ajo outras muitas vezes, conforme ela manda.
Meu lado direito doi por completo.
Pode significar muita coisa...ou nada.

Qual é o balanceamento certo para um interior balançado?
Quero uma rede pro meu apartamento. Quando me balançar, verei o verde.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Quando eu fico nervosa, mexo no meu cabelo.
Como se me fizesse carinho.
Tenho mexido muito no cabelo.
O carinho do meu toque não vem suprindo a minha inesperada necessidade.
Venho invocando um carinho alheio. Alheio a mim.

Um novo olhar. Aquele que faz a respiração ser profunda.

quinta-feira, 11 de março de 2010

À vida.

Uma vez me disseram que eu não tinha amigos, tinha muitos conhecidos.
Que se algum dia eu precisasse de uma das pessoas que eu considero importantes pra mim, ia me decepcionar. Hoje, eu vi como é equivocado esse brusco comentário.
Não há nada mais especial que apreciar as pequenas coisas que as pessoas fazem pela gente. Às vezes, uma simples palavra pode mudar o meu dia. Sei que os amigos não se fazem de uma palavra, e sim de inúmeras. Porém, um conhecido pode se tornar um amigo se deixarmos ele falar mais de uma palavra.

Eu considero fácil construir uma amizade. É só se abrir a ela.
Lembrar de alguém quando vemos um filme, marcar chopps, ajudar um coleguinha bêbado, sair para dançar, ouvir bafões, falar de tudo e todos, chorar por um término, pedir colo, pedir dinheiro, pedir um biscoito no meio da tarde, mostrar o seu lado mais sensível, impor o lado mais marrento, rir, gargalhar, zoar, ser zoado, falar que ama, ouvir que é amado. Um abraço.
Símbolos da mais profunda e eterna amizade ao atual superficial e satisfatório conhecimento.

Quando eu morrer, não quero um enterro. Quero uma celebração do que foi a minha vida ao lado dos meus amados amigos, minha família e minhas paixões que passaram e me transformaram. Quero musica dançante e muita cachaça. Se for cerveja, só não pode ser Skol. De preferência, um churrasco. Mas com cebola e carne de soja para os vegetarianos.
Não quero flores. Elas murcham. Quero uma árvore plantada ao meu lado. Ela vai crescer e fazer sombra para mim. Como os meus amigos fazem. Eles me protegem.

Aos meus amigos.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Nada como pegar um cd antigo, colocar no rádio do carro e saber que a musica que você adorou no passado, ainda te faz sentir alguma coisa.
Mesmo que seja nostalgia.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

nascer de novo?

Queria ter estilo, ter penaras longas, tem gravetos e me sentir gorda.
Pronto, falei.

Queria ter bom gosto para saias, vestidos, assessorios e sapatos.
Pronto, falei.

Queria saber costurar, bordar, fazer crochê, pintar.
Pronto, falei.

Não tenho essas qualidades.
Será que eu sobrevivo sem elas?

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

As vezes as palavras saem sem medir os estragos.
Injusto com aqueles que só pensam em expor seus mais profundos redemoinhos.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009